Como componentes da Polícia Civil do estado do Paraná, os integrantes do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE), cotidianamente, não andam uniformizados, trajando fardamentos táticos apenas durante os treinamentos e/ou ocorrências. A unidade dispõe de um uniformes no padrão Olive drab, para operações conduzidas em ambiente urbano, e camuflagem Multicam para ações realizadas na região de Mata Atlântica próxima ao litoral do estado. Para proteção torácica, os operadores do TIGRE valem-se de coletes táticos do tipo MOLLE (Modular Lightweight Load-carrying Equipment) comportando placas balísticas. São utilizadas pelos membros da unidade escudos balísticos de Aramida, “mochila de entrada” contendo alicates para secção de cabos, aríete, além da Halligan bar, ferramenta multiuso (usada para curvar, torcer, golpear e/ou perfurar) empregada tanto para aplicações táticas quanto para situações envolvendo o resgate de vítimas. Capacetes, luvas e botas táticas completam a panóplia de equipamentos individuais.
Os equipamentos de comunicação e vigilância à
disposição da unidade incluem: rádios táticos, binóculos de longo alcance,
câmeras fotográficas com lentes telescópicas, câmeras de vídeo digitais.
Para o transporte das equipes táticas e para
o serviço de investigação, o TIGRE conta com uma frota de veículos
caracterizados ou não, a se destacar na dotação da unidade: caminhonetes, SUVs
e sedans.
Conforme a necessidade exige, o TIGRE recebe
suporte do Grupamento Aéreo (GRAER) da Secretaria de Segurança Pública, unidade
responsável por prover apoio aéreo às unidades de polícia do estado do Paraná.
O mesmo ocorre com os negociadores de reféns que trabalham para a Polícia Civil
do Paraná.
O armamento principal dos operadores do TIGRE
é o fuzil de assalto Colt M4 calibre 5,56 OTAN, adaptado ergonomicamente às
necessidades do usuário e customizado com trilhos tipo “Picatinny” para
adaptação de diferentes dispositivos, sendo: aparelhos optrônicos (miras
holográficas e red dots); lanternas táticas; carregadores semitransparentes;
além de empunhaduras verticais. Outros fuzis na dotação da unidade são: modelo
“bullpup” Steyer AUG calibre 5,56mm OTAN; Para-FAL (Modelo 50-63) calibre
7,62mm OTAN fabricado pela IMBEL. Além dos fuzis de assalto, também são
utilizadas as submetralhadoras SMT 40 calibre .40 S&W da Taurus. As
espingardas calibre 12 empregadas durante as missões são os modelos “Pump
Action” e CBC Tactical de coronha rebatível, ambos produzidos pela CBC. Como
arma complementar, os operadores do TIGRE portam a pistola semiautomática Glock
G17 de 9x19mm Parabellum.
Especificamente no que se refere ao tiro de
precisão, os atiradores do TIGRE utilizam os fuzis de SR-90 calibre .308
Winchester fabricado pela Robar Companies, juntamente com a mira telescópica Leupold
Mark IV 3.5-10x40mm.
Quanto ao armamento não letal, as equipes
táticas da unidade empregam um kit contendo granadas distintas (fumaça; gás
lacrimejante; luz e som), sprays de pimenta, cartuchos calibre 12 com esferas
de borracha e projéteis calibre 40mm OTAN disparados por lançador monotubo
AM-600 da Condor.
* Anderson Subtil é natural de Curitiba-PR, onde estudou na Escola de Música e Belas-artes do Paraná. Trabalha como Artista Gráfico, Arte Finalista e Produtor Gráfico, tanto no mercado editorial quanto na indústria gráfica. Atua, paralelamente, como pesquisador autodidata de assuntos militares e de Defesa, com especial interesse na história da Segunda Guerra Mundial, tropas de relevância histórica e unidades especiais. Compõe o grupo de colaboradores das revistas Tecnologia e Defesa e Tecnologia e Defesa Segurança, respondendo ainda pela correspondência da afamada revista Espanhola Soldiers RAIDS no Brasil. O autor é o mais novo colaborador do Blog FOpEsp, onde se responsabilizará pelas ilustrações da seção "Arquivo Histórico FOpEsp" a ser inaugurada em breve.
* Anderson Subtil é natural de Curitiba-PR, onde estudou na Escola de Música e Belas-artes do Paraná. Trabalha como Artista Gráfico, Arte Finalista e Produtor Gráfico, tanto no mercado editorial quanto na indústria gráfica. Atua, paralelamente, como pesquisador autodidata de assuntos militares e de Defesa, com especial interesse na história da Segunda Guerra Mundial, tropas de relevância histórica e unidades especiais. Compõe o grupo de colaboradores das revistas Tecnologia e Defesa e Tecnologia e Defesa Segurança, respondendo ainda pela correspondência da afamada revista Espanhola Soldiers RAIDS no Brasil. O autor é o mais novo colaborador do Blog FOpEsp, onde se responsabilizará pelas ilustrações da seção "Arquivo Histórico FOpEsp" a ser inaugurada em breve.
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