Forças de Operações Especiais (FOES) da Marinha de Guerra do Perú
Fuerzas de Operaciones Especiales de la Marina de Guerra del Perú
Fuerzas de Operaciones Especiales de la Marina de Guerra del Perú
Operando como Mergulhadores de Combate (MECs) da Marinha de Guerra do Perú (MGP), as Forças de Operações Especiais (Fuerzas de Operaciones Especiales [FOES]) são, sem dúvida, a mais bem preparada entre as
muitas unidades militares de elite locais. Seus primórdios remontam a ano de 1968, quando
surgiram os Grupos de Demolição Submarina (Grupos de Demolición Submarina [GRUDES]), tendo seus
primeiros integrantes treinado com os SEALs da Marinha
norte-americana e com os Buzos
Tacticos da Marinha argentina.
Veteranos das duras lutas contra os
terroristas do Sendero Luminoso e
do Movimiento Revolucionário Túpac
Amaru (MRTA), seus operadores também se bateram contra os equatorianos
durante o Conflito do Cenepa e tomaram parte da exitosa Operación Chavín de Huántar, o resgate
dos reféns do MRTA na residência do embaixador japonês em Lima, em abril de
1997. Atualmente, encontram-se bastante ativos nas inóspitas selvas da zona do
Vale dos Rios Apurímac e Ene, (VRAE), combatendo os remanescentes do Sendero
Luminoso, agora aliados dos narcotraficantes da região.
O Comando de Operações Especiais (Comandancia de Operaciones Especiales [COMFOES])
é uma das cinco forças operacionais da MGP e está sediada em Lima, na base
aeronaval de El Callao, sendo responsável por quatro Grupos de Operações
Especiais (Grupos de Operaciones
Especiales [GOE]): GOE-Centro (El Callao), GOE-Norte (Tumbes),
(GOE-Nororiente (Iquitos) e GOE-Sur (Arequipa). Alem dos
GOE, existem destacamentos operacionais nos Andes peruanos (Lago Titicaca) e na
zona do VRAE. Na estrutura organizacional da COMFOES existe ainda a Unidade de
Desativação de Explosivos (Unidad de
Desativación de Explosivos [UDE]), o Grupo de Salvamento (Grupo de Salvataje [GRUSAL]), bem
como a Escola de Operações Especiais (Escuela
de Operaciones Especiales).
Como é comum dentro das
forças peruanas, este operador FOES, engajado em uma das inúmeras operações de
contra-insurgência e contra o narcotráfico no VRAE, está vestido e equipado com
uma série de itens de origem estrangeira, a começar por seu uniforme camuflado
com o padrão pixerizado MARPAT (Marine Pattern), o mesmo padrão usado pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (U.S. Marines Corp [USMC]). Por sua vez, lenço que lhe cobre a cabeça, estampa o antigo padrão Woodland (Folhagem),
igualmente de origem americana. Os coturnos, provavelmente o único item local
da indumentária, são do tipo convencional, trazendo, no entanto, um solado de
borracha similar aos das Botas Tropicais de Combate (Tropical Combat Boots) dos anos 80. Quanto ao equipamento
individual, se resume aos mesmos suspensórios táticos usados pela infantaria
israelense, com suas inúmeras bolsas de variados tamanhos e utilizações. Sua
arma é um moderno fuzil de assalto “bullpup” FN Herstal F-2000, no
calibre 5,56mm OTAN.
* Anderson Subtil é natural de Curitiba-PR, onde estudou na Escola de Música e Belas-artes do Paraná. Trabalha como Artista Gráfico, Arte Finalista e Produtor Gráfico, tanto no mercado editorial quanto na indústria gráfica. Atua, paralelamente, como pesquisador autodidata de assuntos militares e de Defesa, com especial interesse na história da Segunda Guerra Mundial, tropas de relevância histórica e unidades especiais. Compõe o grupo de colaboradores das revistas Tecnologia e Defesa e Tecnologia e Defesa Segurança, respondendo ainda pela correspondência da afamada revista Espanhola Soldiers RAIDS no Brasil.
Materiais utilizados na confecção da ilustração: A técnica utilizada para o desenho do operador é mista, sendo empregado lápis de cor, aquarela, rotuladores e canetas coloridas, aplicados sobre papel triplex 180. As insígnias da Marinha de Guerra peruana e do Comando de Forças de Operações Especiais da respectiva força foram incorporados ao desenho por Computação Gráfica (tratamento em Photoshop e PowerPoint).
* Anderson Subtil é natural de Curitiba-PR, onde estudou na Escola de Música e Belas-artes do Paraná. Trabalha como Artista Gráfico, Arte Finalista e Produtor Gráfico, tanto no mercado editorial quanto na indústria gráfica. Atua, paralelamente, como pesquisador autodidata de assuntos militares e de Defesa, com especial interesse na história da Segunda Guerra Mundial, tropas de relevância histórica e unidades especiais. Compõe o grupo de colaboradores das revistas Tecnologia e Defesa e Tecnologia e Defesa Segurança, respondendo ainda pela correspondência da afamada revista Espanhola Soldiers RAIDS no Brasil.
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