Texto adaptado da dissertação de mestrado de Rodney Alfredo Pinto Lisboa.
São consideradas "Operações Especiais" o conjunto de ações militares cuja organização, planejamento e emprego fogem aos padrões das unidades convencionais, adestradas e preparadas para conduzir os conflitos conforme os arquétipos clássicos da guerra (enfrentamento de forças patrocinadas por Estados que se antagonizam). Por disporem de contingentes numerosos, organização e sistema doutrinário rígido, as tropas regulares muitas vezes não têm os atributos necessários para lidar adequadamente com a atmosfera de imprevisibilidade imposta pelas "fricções de guerra". Nessas situações, a extrema dificuldade das forças convencionais em lidar com riscos considerados inaceitáveis (como o elevado número de baixas), criam a necessidade de empregar unidades especializadas (FOpEsp), cujos predicados relacionados à autonomia, adaptabilidade, improvisação e inovação, permite às tropas dessa ordem suplantar as dificuldades impostas por conjunturas inesperadas.
São consideradas "Operações Especiais" o conjunto de ações militares cuja organização, planejamento e emprego fogem aos padrões das unidades convencionais, adestradas e preparadas para conduzir os conflitos conforme os arquétipos clássicos da guerra (enfrentamento de forças patrocinadas por Estados que se antagonizam). Por disporem de contingentes numerosos, organização e sistema doutrinário rígido, as tropas regulares muitas vezes não têm os atributos necessários para lidar adequadamente com a atmosfera de imprevisibilidade imposta pelas "fricções de guerra". Nessas situações, a extrema dificuldade das forças convencionais em lidar com riscos considerados inaceitáveis (como o elevado número de baixas), criam a necessidade de empregar unidades especializadas (FOpEsp), cujos predicados relacionados à autonomia, adaptabilidade, improvisação e inovação, permite às tropas dessa ordem suplantar as dificuldades impostas por conjunturas inesperadas.
É importante atentar para o fato de que ao definir a categoria de ações levadas à efeito pelas FOpEsp como sendo "não-convencional", corre-se o risco de relacionar as OpEsp apenas com as operações de natureza convencional, permitindo um entendimento equivocado que sugere que ao se aprimorarem, as tropas convencionais também desenvolvem a capacidade de realizar missões que, normalmente, seriam de responsabilidade das FOpEsp. Assim, é imperioso esclarecer que a diferença fundamental e determinante entre as unidades convencionais e as tropas especiais está relacionada, sobretudo, às especificidades das tarefas desempenhadas, ao processo de seleção e treinamento, à metodologia adotada, ao aparato tecnológico (armas e equipamentos) empregado, ao tamanho do contingente (reduzido, no caso das FOpEsp) dos quais se valem para realizar seu intento.
Fotografia 1: Operador das Forças Especiais norte-americanas durante a campanha do Afeganistão. (Fonte: McNAB, 2012, p. 295). |
Referência da Imagem:
McNAB,
Chris. America`s Elite: US special
forces from the
American Revolution to the
presente day.
Oxford: Osprey Publishing,
2012.
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