Texto adaptado da dissertação de mestrado de Rodney Alfredo Pinto Lisboa.
Quando encontram-se engajadas em um confronto, independente da natureza (regular ou irregular) do enfrentamento, as FOpEsp, necessariamente, devem combater observando os seis princípios propostos por McRaven (Simplicidade; Segurança; Repetição; Surpresa; Rapidez; Propósito) no intuito de obter a “Superioridade Relativa” (obtida no momento mais crítico e também no de maior risco ao longo de uma operação, ocorre a partir de uma ação ofensiva rápida e precisa, levada a cabo contra um ponto vulnerável defendido pela força inimiga). Por ocasião de disporem de poder de fogo limitado quando comparado às tropas convencionais, é fundamentalmente importante que as FOpEsp alcancem e mantenham a superioridade relativa o mais rápido possível, pois à medida que os engajamentos se prolongam corre-se o risco da iniciativa ser perdida, tornando a missão mais suscetível e vulnerável às "fricções de guerra", que por serem fatores inerentes à casualidade, não podem ser considerados nos planejamentos estratégicos, e podem influir de modo a comprometer o êxito da missão.
Quando encontram-se engajadas em um confronto, independente da natureza (regular ou irregular) do enfrentamento, as FOpEsp, necessariamente, devem combater observando os seis princípios propostos por McRaven (Simplicidade; Segurança; Repetição; Surpresa; Rapidez; Propósito) no intuito de obter a “Superioridade Relativa” (obtida no momento mais crítico e também no de maior risco ao longo de uma operação, ocorre a partir de uma ação ofensiva rápida e precisa, levada a cabo contra um ponto vulnerável defendido pela força inimiga). Por ocasião de disporem de poder de fogo limitado quando comparado às tropas convencionais, é fundamentalmente importante que as FOpEsp alcancem e mantenham a superioridade relativa o mais rápido possível, pois à medida que os engajamentos se prolongam corre-se o risco da iniciativa ser perdida, tornando a missão mais suscetível e vulnerável às "fricções de guerra", que por serem fatores inerentes à casualidade, não podem ser considerados nos planejamentos estratégicos, e podem influir de modo a comprometer o êxito da missão.
Fotografia 3: Vice-Almirante William Harry McRaven (Ref.) elaborou a "Teoria das Operações Especiais", estudo desenvolvido em 1993 como tese de mestrado para a Naval Postgraduate School. (Fonte: Disponível em: <https://www.washingtonpost.com/national/adm-william-mcraven-the-terroristhunter-on-whose-shoulders-osama-bin-laden-raid-rested/2011/05/04/AFsEv4rF_story.html>. Acesso em: 2 abr. 2016). Analisando a tipologia das OpEsp, o USSOCOM (Comando de Operações Especiais dos EUA) caracteriza as ações dessa ordem como sendo:
a. As OpEsp normalmente requerem um nível
detalhado de informações (Operações de Inteligência) e planejamento
operacional;
b. Requerem conhecimento da língua e
cultura da área geográfica na qual a operação está sendo realizada;
c. São dependentes da qualidade dos
treinamentos e ensaios específicos para obter a proficiência na condução
da operação em questão;
d. Por se sujeitarem a operar em locais
distantes, as OpEsp necessitam de bases operacionais de apoio;
e. Devido à natureza crítica de suas ações
e a necessidade de se obter uma Consciência Situacional fidedigna, as OpEsp
dependem de sofisticados sistemas de comunicação;
f. As OpEsp devem empregar a força
conforme suas necessidades, sendo necessário desenvolver, adquirir e
utilizar armas e equipamentos que não seguem os padrões das tropas
regulares;
g. Por demandarem procedimentos de
inserção/extração que lhes garanta eficiência e sigilo, as OpEsp utilizam
sofisticadas plataformas de apoio para penetrar e retornar de áreas
politicamente sensíveis.
1. Ação Direta (Ação de
Comandos) - Operações destinadas a conduzir:
interdição/destruição de alvos críticos. captura, resgate, evacuação ou
neutralização de pessoal/material, localizado em território hostil (todos
avaliados como objetivo de valor estratégico); Planejadas para serem
executadas como uma ação de choque, conduzida de surpresa, com alta
intensidade e curta duração. Quando um DFEsp recebe um DCmdos sob controle
operacional, o destacamento resultante é denominado Destacamento de Ação
Imediata.
2. Guerra Irregular - Ações militares e paramilitares realizadas em área
politicamente sensível ou controlada pelo inimigo. Caracterizada por ações
que empregam técnicas, táticas e procedimentos de guerrilha, envolvendo
atividades de subversão, sabotagem, escape e evasão. Operações dessa
natureza são realizadas por pessoal nativo da área de operações, a partir
de organização, treinamento e logística (armas e equipamentos) ofertados
por destacamentos de FOpEsp. Ações dessa ordem requerem que os operadores
atuem em ambientes remotos e hostis, por um longo período, com relativa
autonomia, reduzido apoio e mínima direção.
3. Operações contra Forças
Irregulares - Decorrentes de ações executadas em
função de objetivos atrelados à Defesa da Pátria (defesa externa), à
Garantia da Lei e da Ordem/GLO (defesa interna), bem como em cumprimento
aos compromissos assumidos com organismos internacionais. Em geral,
consideram basicamente os procedimentos de contraguerrilha, contra
insurgente e contraterrorismo. Podem ser conduzidas por ação direta ou
indireta em ambientes urbanos e/ou rurais.
4. Reconhecimento
Estratégico/Especial - Engajamentos que
buscam o recolhimento de um conjunto de informações de importância
estratégica ou operacional relacionadas à capacidade de combate do
inimigo, além de dados inerentes às características do ambiente (terreno e
clima).
5.
Operações Psicológicas - Constitui
o conjunto de medidas adotadas pelas FOpEsp de modo a influenciar o
público-alvo a adotar comportamentos favoráveis que venham de encontro com
a consecução de objetivos políticos, militares e econômicos.
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