Texto adaptado da dissertação de mestrado de Rodney Alfredo Pinto Lisboa.
Organizadas de forma singular, as FOpEsp são compostas por pessoal criteriosamente selecionado e adestrado em aplicações táticas não ortodoxas, que podem ser dirigidas contra objetivos operacionais e/ou estratégicos (podendo ser políticos). Nesse sentido, é fundamental esclarecer que a opção que os Estados fazem pelo emprego de suas FOpEsp em situações sensíveis contra os “fatores de força” do inimigo no intuito de enfraquece-lo, tem o objetivo de atingir alvos que podem extrapolar a esfera tática. Desse modo, as unidades de elite valem-se do conceito de “coeficiente de força” quando, lutando em inferioridade numérica, utilizam das capacidades impares de seus quadros operacionais para explorar as fraquezas do inimigo a fim de obter uma vantagem decisiva.
Organizadas de forma singular, as FOpEsp são compostas por pessoal criteriosamente selecionado e adestrado em aplicações táticas não ortodoxas, que podem ser dirigidas contra objetivos operacionais e/ou estratégicos (podendo ser políticos). Nesse sentido, é fundamental esclarecer que a opção que os Estados fazem pelo emprego de suas FOpEsp em situações sensíveis contra os “fatores de força” do inimigo no intuito de enfraquece-lo, tem o objetivo de atingir alvos que podem extrapolar a esfera tática. Desse modo, as unidades de elite valem-se do conceito de “coeficiente de força” quando, lutando em inferioridade numérica, utilizam das capacidades impares de seus quadros operacionais para explorar as fraquezas do inimigo a fim de obter uma vantagem decisiva.
No desenrolar de uma operação, os ElmOpEsp distinguem-se dos combatentes convencionais não apenas pelas tarefas que desempenham ou pelo contingente reduzido, mas, principalmente, pela forma como os operadores utilizam o conjunto de suas capacidades humanas (físicas; motoras; psicológicas;
intelectuais) para enfrentar situações diversificadas (previsíveis ou
imprevisíveis), solucionando eventuais problemas com base no trinômio:
simplicidade; criatividade; eficiência.
Fotografia 2: Treinamento conjunto entre o 1º BFEsp com o 3º Batalhão do 7º SFG(A) do Exército
dos Estados Unidos, em Fort Bragg nos EUA. (Fonte: LISBOA, 2016, p. 24). |
Contudo, embora constituam um elemento essencial para que o operador e a equipe possam desempenhar suas tarefas com o nível de competência requerido, as capacidades humanas são apenas um dos inúmeros fatores que podem influenciar na performance individual e coletiva. Além das aptidões humanas, são considerados componentes essenciais para a condução de uma OpEsp: a capacidade de empregar os materiais (equipamentos) e métodos (procedimentos); a habilidade de operar rápida, sigilosa, oportuna e coletivamente
(responsabilidade compartilhada) obedecendo o planejamento e a preparação; a faculdade de adaptar-se ao acaso, encontrando soluções adequadas para cada
situação específica; a compreensão e obediência da tríade Comando; Controle; Execução da Ação,
considerando o tempo (quando), o espaço (onde) e as especificidades do inimigo.
Referência da Imagem:
LISBOA, Rodney Alfredo Pinto. 1º BFEsp: operações especiais por excelência. Revista Segurança & Defesa, n. 121, 2016, p. 18-25.
Referência da Imagem:
LISBOA, Rodney Alfredo Pinto. 1º BFEsp: operações especiais por excelência. Revista Segurança & Defesa, n. 121, 2016, p. 18-25.
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